Saúde Mental e diversidade
- Luiz Antonio Voxx
- 22 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

Em comemoração ao Mês da Diversidade (Junho) o Centro de Atenção Psicossocial para adultos (CAPS) da Capela do Socorro na Zona Sul-SP promoveu um evento para discutir questões sobre a pauta #LGBTQIANP+ com usuários e profissionais do SUS. Com o tema "Semana da Diversidade" a abertura contou com performance de Drag Queen e uma roda de conversa sobre gênero, sexualidade, arte e respeito às diferenças.

A Drag Queen Léo apresentou um pocket show de sua performance "Infeliz Drag". Em seguida bateu um papo bastante didático em que contou sua trajetória como Drag Queen e profissional da arte. Ela também esclareceu algumas dúvidas sobre o "ser Drag Queen" e que essa função não é sobre sexualidade, mas sim um "fazer artístico" e que, no percurso da vida, qualquer pessoa pode se descobrir Drag Queen, independente de gênero.

Por ser gênero não binário, que não se identifica estritamente como feminino ou masculino, Léo conta que é sempre bom perguntar por qual pronome o sujeito deseja ser representado, que essa atitude não é desrespeitosa, muito pelo contrário, é uma forma de respeito à diversidade.
Léo dá aulas gratuitas de teatro no CEU Cidade Dutra, que fica na Avenida Interlagos, 7350 próximo ao Autódromo de Interlagos.

O CAPS Adulto Capela existe há 10 anos no território da Capela do Socorro e compartilha com os demais dispositivos da rede os cuidados de saúde mental à uma população com cerca de 684 757 habitantes IBGE/censo 2010 nos distritos de Cidade Dutra, Socorro e Grajaú.

O objetivo dos Caps é atender as pessoas com transtorno mental severo e persistente e seus familiares. A equipe profissional do Caps está habilitada para prestar o cuidado em atenção psicossocial, buscando preservar a cidadania da pessoa, o tratamento no território e seus vínculos sociais. (gov.com)

Eventualmente o CAPS Capela promove fóruns em que os usuários, os profissionais e comunidade debatem assuntos que direta e indiretamente se relacionam com a saúde mental, como por exemplo: preconceito racial, xenofobia, machismo, emprego e renda, dentre tantos outros. No Mês da Diversidade, o debate foi sobre a pauta LGBTQIAPN+
Texto: Equipe Camalion
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